A influência da depressão no impacto da dependência química na família.
Autores: Patricia Bernardete de Abreu, Nadia Basile
Orientação: Clarice Madruga, PhD
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (UNIAD)
Curso de Especialização em Dependência Química UNIAD
São Paulo, SP – Brasil
Contato: patriciabernardete@hotmail.com
Resumo
Objetivo: Este artigo tem o objetivo de verificar o impacto da Dependência Química entre os familiares dos dependentes internos em Comunidade Terapêutica.
Método: Estudo transversal, descritivo e qualitativo. Foram entrevistados 20 familiares que tiveram convívio direto com o dependente químico nos últimos meses. Com diferentes graus de parentesco, de ambos os sexos, com idade entre 21 e 80 anos, com diferentes graus de instrução, estado civil. Os dados foram colhidos através de entrevista sócio demográfica e dos instrumentos de avaliação FMI e BDI.
Resultado: A maioria dos familiares apresentou um alto Impacto na Família devido à convivência com um dependente de substâncias psicoativas. Pouco mais da metade não apresentou nenhum índice de depressão. Entre o que apresentaram, os índices de depressão variaram entre leve, moderada e severa. Percebe-se maior impacto em familiares com depressão dos que os sem.
Conclusões: A convivência com dependente químico afeta diretamente muitos outros membros do sistema familiar, não sendo fator determinante o grau de parentesco. O impacto causado pode acarretar complicações sociais, econômicas, ou de saúde. Não podemos dizer que a dependência química não favoreça a depressão, porém a relação direta entre as duas doenças não foram esclarecidas.
Palavras Chave: Dependência Química, Depressão, Família, Impacto Familiar.
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